Parece que depois do escândalo da viagem a Nova York com dinheiro público para confraternizar com um amigo lutador de jiu-jítsu, o secretário Nacional de Cultura, Mario Frias, será demitido do cargo e substituído pela presidente do Iphan (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional), Larissa Peixoto Dutra. Seu inseparável amigo, o ex-PM André Porciúncula, que comanda a Secretaria Nacional de Fomento e Incentivo à Cultura, responsável pela Lei Rouanet, conhecido pela incivilidade e agressividade com as quais se dirige a todo não bolsonarista, também deve ser retirado do posto. Quem traz a informação é o diário conservador paulista Folha de S.Paulo.
A reportagem, assinada por Gustavo Fioratti e João Perassolo, diz que pelo menos quatro servidores públicos de diferentes pastas e com bom trânsito no governo de extrema-direita dão as exonerações como certas, além de explicarem que os dois radicais furiosos entraram no processo irreversível de fritura, algo semelhante ao que já ocorreu com Abraham Weintraub, Regina Duarte e Ernesto Araújo.
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De acordo com o jornal da Barão de Limeira, a revelação de que R$ 78 mil foram gastos por Frias e seu secretário-adjunto, Hélio Ferraz, numa visitinha ao lutador Renzo Gracie, com direito a assento na classe executiva, teria sido o suficiente para decretar o fim da gestão truculenta do ator que ficou conhecido por fazer o folhetim adolescente Malhação, nos idos dos anos 90.
Ainda segundo os servidores ouvidos pela Folha, a troca deve ocorrer em no máximo duas semanas, no início de março.