O ex-deputado e ativista Jean Wyllys (PT) usou as redes sociais nesta segunda-feira (14) para reagir à ameaça de processo feita pelo Movimento Brasil Livre (MBL) contra ele. Wyllys entrou na lista de pessoas que será alvo de processos dos ex-bolsonaristas por ter condenado a declaração do deputado federal Kim Kataguiri (Podemos-SP) durante o Flow Podcast de que “a Alemanha errou ao criminalizar o partido nazista”.
Após o apresentador Monark dizer que “o Brasil deveria ter um partido nazista permitido por lei” e que não via problema em um partidos ser "antijudeu", Kim Kataguiri afirmou que “a Alemanha errou ao criminalizar o nazismo”. Os dois serão investigados pela Procuradoria-Geral da República (PGR). Eles poderão ter que pagar indenizações e até ser presos por apologia ao nazismo e discriminação contra judeus.
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O MBL, no entanto, não gostou das críticas ao deputado, um dos líderes do movimento, e mobiliza processos. Um dos processados será Jean Wyllys. Desde o tempo em que o ativista era deputado, Wyllys era um dos alvos preferidos do MBL.
"Vamos, MBL. Sobrevivi à violência que vocês me infligiram. Estou inteiro. E não é seu assédio jurídico nem lawfare que vão me impedir de dizer que quem defende a existência de partido nazista É NAZISTA! Deputado que diz que a Alemanha errou ao criminalizar o nazismo é nazista", escreveu Wyllys em resposta à ameaça de processo.
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"Quem defende a existência de um partido nazista e diz que a Alemanha errou ao criminalizar o nazismo é nazista; é nazista; e é nazista; que conste nos autos: eu repito: vou tratar como nazista quem defende a existência de um partido nazista", completou.