Defensor da política neoliberal, que privilegia grandes grupos privados, e de uma reforma para acabar com a "mamata" dos servidores públicos, Jair Bolsonaro (PL) ganhou de Arthur Lira (PL-AL) uma aposentadoria da Câmara Federal, que vai garantir ao futuro ex-presidente renda de mais de R$ 40 mil mensais - acima do teto para os funcionários da União, que é de R$ 39.293,32.
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No ato, datado de 30 de novembro, mas publicado nesta sexta-feira (2) no Diário Oficial da União (DOU), Lira concede "aposentadoria ao ex-Deputado Federal Jair Messias Bolsonaro, a partir de 30 de novembro de 2022, com proventos correspondentes a 32,50% (trinta e dois vírgula cinquenta por cento) do subsídio parlamentar, acrescidos de 20/35 (vinte trinta e cinco avos) da remuneração fixada para os membros do Congresso Nacional".
Segundo cálculos de assessores parlamentares, o valor a ser recebido por Bolsonaro - retroativo ao mês passado - será de cerca de R$ 30,2 mil reais mensais.
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A renda extra será somada aos R$ 11.945,49, resultando em um rendimento de mais de R$ 32 mil mensais. Bolsonaro ainda deve receber mais de R$ 10 mil para ter um cargo no PL. O valor também será pago com recursos públicos, do fundo partidário.
Além disso, como ex-presidente não reeleito, Bolsonaro terá direito a uma série de benefícios, como seguranças da Polícia Federal e carros oficiais. Tudo pago pela União.
"UM HOMEM SIMPLES... Arthur Lira concede aposentadoria a Bolsonaro, e valor deve superar R$ 30 mil. Já recebia 12 mil de aposentadoria do exército. Fora o salário que vai receber do Partido de Valdemar Costa Neto. Haja dinheiro vivo", ironizou Guilherme Boulos (PSOL-SP) nas redes.