Após voltar do litoral sul da Bahia no último sábado (5), onde passou alguns dias descansando ao lado da esposa, a socióloga Rosângela Silva, a Janja, Lula (PT) comanda a reunião do governo de transição, que é liderado por Geraldo Alckmin (PSB), na manhã desta segunda-feira (7), no Grand Mercure Hotel, no Ibirapuera, em São Paulo.
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A principal pauta é a definição das demandas orçamentárias que serão incluídas na Proposta de Emenda da Constituição (PEC) da Transição, que abre espaço nas contas públicas em 2023 para honrar compromissos de campanha, como a manutenção do Bolsa Família - que foi renomeado para Auxílio Brasil - no valor de R$ 600.
Além dos R$ 600 no benefício, Lula quer reajustar em mais de R$ 100 o valor do salário mínimo, que não tem aumento real - acima da inflação - há cinco anos. O novo governo também pretende retomar diversas políticas sociais, como o Farmácia Popular, que foram praticamente extintas por Bolsonaro.
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Definidas as demandas, a PEC da Transição será apresentada por Alckmin, Gleisi Hoffmann, presidenta nacional do PT, e Aloizio Mercadante, coordenador da campanha, ao relator do orçamento no Congresso, ao senador Marcelo Castro (MDB-PI), já nesta terça-feira (8).
Lula tem pressa para definir o orçamento, pois pode viajar ainda esta semana para o Egito, onde acontece desde este domingo (6) a COP-27, Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas. O presidente eleito foi convidado para participar do evento, que deve durar cerca de duas semanas.