GOVERNO DE TRANSIÇÃO

Alckmin anuncia PEC da Transição para manter Bolsa Família de R$ 600

Vice-presidente eleito afirmou que vai se reunir com Lula na segunda-feira, dia 7, para definir as prioridades que constarão na PEC. Alckmin disse ainda que orçamento atual não prevê os R$ 600 de benefício.

Reunião do governo de transição, liderado por Alckmin, com Marcelo Castro, relator do orçamento.Créditos: Ascom / Jean Paul Prates
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Após reunião com a equipe do relator do orçamento no Congresso, o senador Macelo Castro (MDB-PI) na manhã desta quinta-feira (3), o vice-presidente eleito Geraldo Alckmin (PSB) anunciou a proposição de uma Proposta de Emenda Constitucional (PEC) da Transição para garantir o pagamento do valor de R$ 600 no Bolsa Família a partir de janeiro de 2023, quando Lula (PT) assume a presidência.

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"Nossa preocupação é manter o Bolsa Família em R$ 600 e para pagar em janeiro há necessidade de ser aprovado até dia 15 de dezembro", disse Alckmin ao anunciar a PEC da Transição.

Segundo Castro, a proposta será apresentada pelo governo de transição e apresentada a líderes partidários. 

Alckmin ressaltou que o orçamento enviado ao Congresso pelo governo Jair Bolsonaro (PL) não está adequado para honrar o compromisso de pagamento dos R$ 600 do beneficio e garantir a não interrupção de serviços e paralisação de obras públicas.

O vice-presidente eleito, que comanda a equipe de transição, afirmou ainda que terá uma reunião com Lula na segunda-feira (7) para definir as demandas e os valores que entrarão na PEC.

Na terça-feira (8), a equipe de Lula volta a se reunir com o relator do orçamento para apresentar oficialmente a proposta.