As críticas de Lula (PT) aos decretos armamentistas e que impuseram sigilos de 100 anos em investigações e informações públicas da Presidência sobre o governo Jair Bolsonaro (PL) devem resultar em um grande "revogaço" logo nas primeiras semanas de sua gestão, que começa em 1º de janeiro.
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Segundo reportagem do jornal O Globo deste domingo (6), Lula vai priorizar a revogação das portarias e decretos que incentivaram a corrida armamentista e que deram guarida a supostos esquemas de corrupção e tráfico de influência no governo Bolsonaro.
A revogação depende apenas de uma canetada do presidente, sem precisar passar pelo aval do Congresso.
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Foi por esse meio que Bolsonaro criou diversas portarias que liberaram armas para pessoas que se identificassem como Colecionadores, Amadores e Caçadores, os chamados CACs, além de permitir o aumento de número de armas e munições em casa.
Dessa forma, o número de CACs cresceu de 117 mil em 2018 para mais de 673 mil até junho de 2022 — as armas registradas pelo grupo saltaram de 350 mil para mais de 1 milhão no período.