Jornalista, professor universitário e ex-deputado, que teve que deixar o país após a vitória de Jair Bolsonaro (PL) em 2018, Jean Wyllys reagiu de forma enérgica à "checagem" da Agência Lupa a mais uma das centenas de declarações mentirosas atribuídas a ele por bolsonaristas.
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A Lupa pediu uma "nota explica se é verdadeira a fala" sobre uma declaração que circula em grupos bolsonaristas dizendo que "vamos banir a Bíblia no Brasil", além de retomar questões já explicadas infinitas vezes pelo ex-deputado sobre "uso de maconha e relações homoafetivas".
"Sinceramente, chega a ser ofensiva essa pergunta e essa checagem. Em que meio sério vocês me viram dar essa declaração? Em que jornal ou telejornal? Em que revista? Em quais das minhas mídias sociais vocês leram isto? Creio que uma agência de checagem de verdade não precisaria recorrer à vítima da desinformação para desmenti-la peremptoriamente baseadas em fatos", responde.
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Em letras garrafais, Wyllys diz que "É ÓBVIO QUE SE TRATA DE UMA MENTIRA".
"A extrema-direita vem me usando em sua tentativa de criar pânico moral há anos. E é impressionante que o jornalismo sério não reaja a essa violência política de forma mais séria. A extrema-direita tem mentido peremptoriamente. Assassinando reputações impunemente. Isto HÁ PELO MENOS SEIS ANOS. E as agências de checagem seguem fazendo perguntas 'ingênuas' sobre mentiras evidentes", emenda.
Por fim, Wyllys pede desculpas pelo desabafo. "Mas estou farto de fascistas, mentirosos e da imprensa pusilânime".