Além de amargar a derrota nas urnas para Lula (PT), seu principal adversário político, Jair Bolsonaro (PL) está tendo que lidar com uma crise que se alastra pela família que se formou nos três casamentos que teve, que lhe renderam cinco filhos.
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Após a turbulência com Michelle no dia seguinte à votação, os filhos que seguiram a carreira política do pai vivem uma crise familiar justamente pela birra do pai, Jair, em reconhecer a derrota e desarticular os atos golpistas pelo país.
Em discordância com o pai, o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), que coordenou a campanha, foi o primeiro a defender a ideia de que Bolsonaro deveria reconhecer a derrota, agradecer aos eleitores e se colocar, desde já, como líder da oposição.
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A proposta, no entanto, encontrou resistência de Eduardo Bolsonaro (PL-SP), reeleito deputado federal, que fez coro com o pai de manter o silêncio como forma de incitar atos golpistas.
Eduardo também teria influenciado o discurso pífio do pai, que não reconheceu publicamente a derrota e estimulou os atos, afirmando que o movimento golpista seria uma reação "indignada" à vitória da esquerda nas urnas.
Coordenador das mídias sociais na campanha e uma das vozes mais estridentes nas redes, o vereador Carlos Bolsonaro (PL-RJ) segue em silêncio sepulcral desde às 15h38 de domingo, dia 30, quando defendeu as operações da Polícia Rodoviária Federal (PRF) que tentavam impedir eleitores, principalmente do Nordeste, de chegar aos locais de votação, numa tentativa desesperada de aumentar a abstenção entre apoiadores de Lula.
Carlos se mantém isolado e não teria uma posição clara sobre a derrota. O único gesto dele foi de deixar de seguir a madrasta, Michelle Bolsonaro, no Instagram. O filho "02" sempre foi um dos mais ferrenhos defensores de teses golpistas, como de fraude no sistema de votação.