A deputada federal Carla Zambelli (PL) continua cometendo erros. Considerada pelo partido como uma das responsáveis pela derrota de Jair Bolsonaro, após apontar uma arma para um jornalista negro em São Paulo, ela segue fazendo das suas.
Correligionários e integrantes do comando do PL afirmaram à coluna de Bela Megale que a parlamentar “segue errando” e só faz ações para alimentar a “própria plateia”.
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Por conta disso, chegou a Bolsonaro mensagem de que é preciso frear os rompantes da parlamentar. Até o momento, o presidente derrotado fingiu que não ouviu. Para os dirigentes, o conflito permanente estimulado por Zambelli é prejudicial para o partido e também para Bolsonaro, como mostrou a derrota na eleição.
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Barrada no baile
Entre as bobagens de Zambelli que têm irritado a cúpula do partido está a tentativa de articular internamente uma "CPI das eleições". Não houve fraude no processo eleitoral, de acordo com relatórios de órgãos como o Tribunal da Contas da União, a Ordem dos Advogados do Brasil e o próprio Ministério de Defesa.
A deputada tem demonstrada postura bélica, estimulando parlamentares do PL para adotarem a mesma atitude incendiária que mantém.
Nesta semana, por exemplo, ela enviou vários vídeos de ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) sendo hostilizados em Nova York e estimulou colegas a difundi-los. A deputada tentou se infiltrar no evento do grupo Lide, que reuniu os magistrados, mas não teve sucesso.
“Se com Bolsonaro como presidente esse confronto já o prejudicou, como ficou claro nas urnas, para quem esse comportamento é bom? Só para Zambelli. Isso não constrói política de oposição. O PL não quer por aí xingando os outros, quer adotar um comportamento consistente”, afirmou uma liderança.
Com informações da coluna de Bela Megale