Logo após a divulgação dos resultados do primeiro turno, no último domingo (2), bolsonaristas voltaram a espalhar notícias falsas de que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) defende o aborto.
Como contraponto, voltou a circular entrevista à revista Isto É do presidente Jair Bolsonaro (PL), de 2000, tempo em que ainda era deputado, falando sobre o assunto. Ele disse na ocasião que a decisão de manter a gravidez de Jair Renan foi de Ana Cristina Valle. Ao responder sobre "legalização do aborto", Bolsonaro afirmou que "tem de ser uma decisão do casal".
Te podría interesar
Indagado se já havia passado pela situação, ele mostrou Jair Renan, então com um ano e meio, e respondeu: "Já. Passei para a companheira. E a decisão dela foi manter. Está ali, ó".
Bolsonaro exigiu, de acordo com informações do livro “O negócio do Jair”, da jornalista Juliana Dal Piva, um exame de DNA para confirmar se o filho era realmente dele. Depois que o exame confirmou a paternidade, ele rebatizou o filho com seu nome.
Te podría interesar
Miriam Leitão
Outro fato que tem relação com a questão do aborto foi lembrado pelo jornalista Reinaldo Azevedo, ao citar o caso da jornalista Míriam Leitão, que foi torturada enquanto estava grávida:
“Bolsonaristas exploram fala de Lula sobre o aborto. Como sabemos, essa gente respeita as grávidas e os fetos, não é mesmo? Tanto que aplaudem quando um deles faz chacota de uma mulher grávida torturada. Como fez Eduardo Bolsonaro, solidarizando-se com a cobra. Gente asquerosa!”, escreveu em sua conta do Twitter.