ELEIÇÕES 2022

Alexandre Frota pede a Moraes que investigue coação da equipe de Tarcísio a cinegrafista da Jovem Pan

Integrante da campanha de Tarcísio foi flagrado em áudio mandando um cinegrafista da Jovem Pan apagar imagens do tiroteio em Paraisópolis

Frota no Roda Viva.Créditos: Reprodução de Vídeo
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O deputado federal Alexandre Frota (PSDB) enviou, na manhã desta quarta-feira (26), um ofício ao ministro Alexandre de Moraes, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), com a denúncia de suposta obstrução da justiça cometida pela campanha do candidato Tarcísio de Freitas (Republicanos), em virtude do ocorrido em Paraisópolis onde o segurança pediu ao cinegrafista que apagasse parte do vídeo.

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No ofício, Frota pede que “seja apurada veracidade dos fatos e das matérias jornalísticas veiculadas por mais diversos órgão de imprensa, para que esclareça os fatos ocorridos”.

"Atentado"

O deputado lembra que “em 17 de outubro passado, houve um episódio de um suposto tiroteio durante a visita do Candidato ao Governo do Estado de São Paulo à comunidade de Paraisópolis”. Frota adverte que, “inicialmente o candidato e membros de sua campanha trataram este episódio como sendo um atentado, porém no mesmo dia essa versão foi desmentida por autoridades policiais”.

“A emissora de televisão Jovem Pan foi a primeira a noticiar o ocorrido pois sua equipe jornalística estava no local e rapidamente enviou o material à emissora, mas antes de enviar o material houve uma conversa com os integrantes da campanha e até mesmo com o candidato como revela um áudio apresentado pelo Jornal Folha de São Paulo”, afirma o deputado.

Manipulação clara

Frota diz ainda que “neste áudio (veiculado pela Folha) a manipulação do vídeo está clara, há uma ordem vinda de um dos membros da campanha não identificado para apagar parte do vídeo, o que deixa a dúvida sobre o que foi realmente apagado, e se realmente teria acontecido”.

“Após a leitura da matéria e ouvido o áudio, paira forte a suspeita de que criminosamente algo se tem a esconder, o que poderia caracterizar, em tese, a obstrução dos trabalhos da polícia e consequentemente da justiça”, encerra.