O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), aliado declarado e convicto do presidente Jair Bolsonaro (PL), parece ter sentido as “intenções” do chefe do Executivo federal e do ex-deputado Roberto Jefferson, que atirou e feriu dois policiais federais durante o cumprimento de uma ordem de prisão, arremessando também uma granada contra eles, e rechaçou a ação do extremista, relativizada pelo ocupante do Palácio do Planalto. Lira falou sobre “atentado contra a democracia” e sinalizou que essas ações extremistas fomentadas pelo bolsonarismo pode se voltar contra o Congresso, em caso de derrota de Bolsonaro, gerando uma atmosfera que lembra o ataque ocorrido por radicais seguidores do ex-presidente norte-americano Donald Trump, que invadiram o Capitólio em janeiro de 2020.
“O Brasil assiste estarrecido fatos que, neste domingo, atingiram o pico do absurdo. Em nome da Câmara, repudio toda reação violenta, armada ou com palavras, que ponham em risco as instituições e seus integrantes. Não admitiremos retrocessos ou atentados contra nossa democracia”, postou Lira em sua conta oficial no Twitter.
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