Candidata de Michelle Bolsonaro ao senado pelo Distrito Federal, a ex-ministra Damares Alves (Republicanos) se tornou alvo de uma fake news que ela mesmo criou em 2013 para a guerra religiosa, que resultou na eleição de Jair Bolsonaro em 2018.
Na ocasião, quando ainda era pastora, Damares mentiu que especialistas da Holanda defendiam a masturbação de crianças a partir de sete meses para que tivessem vida sexual saudável.
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A fake news foi propagada em grupos evangélicos como parte do levante da extrema-direita conservadora que reunia ainda o kit gay, criado por Bolsonaro, e a mamadeira de piroca.
No entanto, Damares teve que entrar com ação no Tribunal Regional Eleitoral do Distrito Federal (TRE-DF) para barrar uma edição do mesmo vídeo, em que ela parece defender a masturbação de bebês.
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A corte determinou, então, a retirada do vídeo nas redes de uma pessoa identificada como Gilson Barbosa, que ataca Damares dizendo que "não aceita essa proposta no Senado", que não vai fazer "isso" com a família dele, anunciando voto em Flávia Arruda (PL), candidata ao senado que é apoiada por Jair Bolsonaro no DF.
"Nós não estamos no comunismo para fazer esse tipo de coisa", escreveu ainda o bolsonarista na publicação.
O desembargador Diego Barbosa Campos proibiu Gilson de repassar o vídeo, sob pena de multa de R$ 5.000 a cada novo compartilhamento. Também notificou o WhatsApp para consultar se seria possível bloquear a peça e identificar o primeiro número a compartilhá-la.