O presidente Jair Bolsonaro (PL) vai pro tudo ou nada na reta final da campanha. Seu filho, o vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ) e os assessores da ala ideológica da campanha, mais conhecida como “gabinete do ódio”, afastaram o centrão e assumiram o comando da campanha.
O primeiro indício foi o debate da Globo na última quinta-feira (29), quando Bolsonaro assumiu um tom muito mais agressivo e passou a atacar adversários, principalmente o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), líder em todas as pesquisas.
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Estiveram também acompanhando Bolsonaro no debate Filipe Martins, assessor internacional da Presidência, e Tércio Arnaud Thomaz, que deixou o governo para concorrer como suplente de senador na Paraíba. A presença deles foi uma surpresa de última hora até mesmo para integrantes do comitê bolsonarista.
O nome do trio não constava nas primeiras listas de assessores que acompanhariam o presidente à emissora.
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Centrão afastado
Ao mesmo tempo, caciques do centrão que apoiam a reeleição de Bolsonaro, como o presidente do PL, Valdemar Costa Neto, e o ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira (PP), foram afastados da campanha.
Logo após o debate, ainda na madrugada de sexta-feira (30), o coordenador da campanha, senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), escreveu de forma irônica sobre análises da participação do presidente: “O Carluxismo venceu”.
Com informações do Globo