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A Educação de Jovens e Adultos (EJA), principal programa para aumentar a escolarização entre as pessoas que abandonaram os estudos, foi deixada de lado pelo governo do presidente Jair Bolsonaro. Em 2019, o Ministério da Educação (MEC), comandado por Abraham Weintraub, investiu apenas R$ 16,6 milhões na área, o que corresponde a 22% dos R$ 74 milhões previstos.
Levantamento do Sistema Integrado de Operações (Siop) mostra que este foi o menor gasto com o programa da década. Em 2012, por exemplo, durante o governo da ex-presidenta Dilma Rousseff (PT), o investimento no EJA foi de R$ 1,6 bilhões, valor 115 vezes maior do que de 2019.
A previsão para 2020 não é das mais animadoras. O Projeto de Lei do Orçamento Anual do governo federal estipulou cerca R$ 25 milhões para a educação de jovens e adultos. Enquanto isso, mais da metade dos brasileiros com mais de 25 anos não tem ensino médio completo, número que corresponde a 52,6% da população.
Além da falta de investimento, o EJA no governo de Jair Bolsonaro também passou por uma desarticulação. Quando o MEC ainda estava sob comando de Vélez Rodriguez, a Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão (Secadi), que era responsável por fomentar políticas para o setor em estados e municípios, foi extinta.
Com informações do O Globo.