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O ex-presidente Lula declarou a aliados na última sexta-feira (22) que não concorda com o pedido de prisão domiciliar defendido por parte de seus advogados. O ex-presidente defende que sua liberdade deve ser obtida apenas com a comprovação de sua inocência.
A informação foi publicada na edição da Folha de S. Paulo desta segunda-feira (25).
Lula já havia manifestado a mesma posição meses atrás. Na última sexta-feira, o ministro do Supremo Tribunal Federal Edson Fachin cancelou o julgamento que ocorreria nesta terça-feira (26) em plenário do Superior Tribunal de Justiça (STJ). ALiados do ex-presidente, como o deputado federal Wadih Damous, estavam confiantes depois de os mesmos magistrados que viriam a julgar Lula terem absolvido a senadora Gleisi Hoffmann da denúncia de corrupção e lavagem de dinheiro.
Defesa de Lula recorrerá contra decisão de Fachin
O advogado do ex-presidente Lula, Cristiano Zanin Martins, divulgou nota ainda na sexta-feira (22) informando que recorrerá da decisão do ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), que suspendeu o julgamento que a Segunda Turma da Corte faria de um recurso que pedia a liberdade do petista.
“A defesa do ex-presidente Lula recorrerá das decisões proferidas hoje (22/06) e estranha que o TRF4 tenha analisado a admissibilidade do recurso extraordinário às vésperas do julgamento marcado pela presidência da 2a. Turma do STF para analisar o pedido de liberdade do ex-presidente. A decisão do TRF4 foi proferida poucas horas após a defesa de Lula haver apresentado à vice-presidência da Corte, em audiência, memorial demonstrando a presença de todos os requisitos para a admissibilidade dos recursos especial e extraordinário interpostos em 23/04”, diz a nota.