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POLÍTICA
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O projeto já havia sido aprovado em primeiro turno, mas o vice-presidente da Casa, Eduardo Tuma (PSDB), manobrou e derrubou a votação. Agora, base aliada de Doria se mobiliza para derrotar o projeto nesta quinta-feira (23)
Por Redação
Em um gesto autoritário, por pura divergência política, o prefeito de São Paulo, João Doria (PSDB), orientou sua base aliada a fechar questão para votar contra um projeto de lei que visa batizar uma rua na zona sul de São Paulo com o nome da ex-primeira dama, dona Marisa Letícia, que faleceu em fevereiro deste ano.
O projeto havia sido aprovado em primeiro turno em outubro mas, por meio de uma manobra, o vice-presidente da Câmara Municipal, Eduardo Tuma (PSDB), derrubou a votação, mesmo com a maioria tendo votado a favor do projeto.
"Como é um projeto polêmico e tem rejeição de parte da Casa, decidi derrubar a sessão para que não houvesse continuidade da votação. Fiz isso para evitar o constrangimento do prefeito em vetar", justificou Tuma à Folha de S. Paulo.
O vereador Reis (PT), autor do projeto, recebeu propostas do presidente da Câmara, Milton Leite (DEM), para desistir da proposta e, em troca, batizar uma praça no extremo sul da cidade com o nome de Marisa. O vereador não concordou e prometeu obstruir as sessões da Câmara até que seu projeto seja colocado em votação.