Nas eleições para o governo do estado do Rio de Janeiro em 2018, o candidato Eduardo Paes liderava com folga as intenções de voto. Em quarto lugar, distante 19 pontos, segundo o IBOPE, estava o juiz Wilson Witzel, um quase completo desconhecido dos eleitores do estado.
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No mesmo dia, o Instituto Datafolha dava uma distância um pouco menor entre os dois candidatos: 15 pontos.
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24 horas antes da eleição
Dois dias depois, no sábado às vésperas da eleição, a diferença entre eles diminuiu um pouco, mas a vantagem de Eduardo Paes ainda era enorme: 16, segundo o Ibope, e 9, pelo Datafolha.
Nos votos válidos, no Ibope, Paes tinha 32 e Witzel, 12, uma diferença de 20 pontos. No Datafolha, Paes tinha 27 e Witzel, 17, diferença de 10 pontos. Que era grande não apenas entre os candidatos, mas também entre os institutos
No dia seguinte,o das eleições, o resultado final: Witzel, 41,28% dois votos; Paes, 19,56%.
Por pouco Witzel não levou a eleição no primeiro turno. Apesar da enorme diferença em favor de Paes contra ele (20 e 10 pontos) um dia antes da eleição.
A campanha de Boulos deve fazer como o candidato, que foi e está nas ruas buscando votos, até o último momento.
Porque, como diz o velho ditado, comprovado na vitória de Witzel, "a pesquisa que vale é a das urnas".