Aos brasileiros mais jovens, o cantor e compositor Johnny Cash talvez tenha se tornado conhecido após o ótimo filme “Johnny & June”, de James Mangold, lançado em 2005. O filme é um retrato de um trecho pequeno da vida do lendário cantor e compositor, da época em que foi casado com a também cantora June Carter, com quem formou uma parceria.
Pelo dedo, no entanto, se conhece o gigante. Ali Cash já está formado, com todo o seu talento, muitas de suas canções e seu gênio indomável.
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Ao longo dos anos, ele se tornou um dos cantores e compositores mais famosos da América e do mundo. Começou cantando Rockabilly e acabou se tornando um cantor country. Um de seus primeiros sucessos, "Folsom Prison Blues", que entrou para o Top 5 do country nos EUA, é escrita na primeira pessoa de um presidiário, assim como o clássico dos Racionais MCs, “Diário de um Detento”.
Drogas e prisões
Com a fama, vieram vários problemas para a vida de Cash, quase todos causados pelas drogas – ele foi viciado em anfetaminas e barbitúricos – distúrbios em shows e várias prisões. O cantor, no entanto, nunca cumpriu pena, apesar de ter sido preso inúmeras vezes por posse de pequenas quantidades de drogas.
Cash nutria uma compaixão especial pelos presos e, por conta disso, fez várias apresentações em prisões, nas quais deixava os presos enlouquecidos com suas canções e seu comportamento, sobretudo quando mostrava o dedo do meio para os guardas.
Entre 1969 e 1971, Johnny Cash estreou um programa de TV na emissora ABC, em que se apresentaram vários astros da música como Neil Young e Bob Dylan, seu amigo e vizinho em
Aos brasileiros mais jovens, o cantor e compositor Johnny Cash talvez tenha se tornado conhecido após o ótimo filme “Johnny & June”, de James Mangold, lançado em 2005. O filme é um retrato de um trecho pequeno da vida do lendário cantor e compositor, a época em que foi casado com a também cantora June, com quem formou uma parceria.
Pelo dedo, no entanto, se conhece o gigante. Ali Cash já está formado, com todo o seu talento, muitas de suas canções e seu gênio indomável.
Ao longo dos anos, ele se tornou um dos cantores e compositores mais famosos da América e do mundo. Começou cantando Rockabilly e acabou se tornando um cantor country. Um de seus primeiros sucessos, "Folsom Prison Blues", que entrou para o Top 5 do country nos EUA, é escrita na primeira pessoa de um presidiário, assim como o clássico dos Racionais MCs, “Diário de um Detento”.
Com a fama, vieram vários problemas para a vida de Cash, quase todos causados pelas drogas – ele foi viciado em anfetaminas e barbitúricos – distúrbios em shows e várias prisões. O cantor, no entanto, nunca cumpriu pena, apesar de ter sido preso inúmeras vezes por posse de pequenas quantidades de drogas.
Cash nutria uma compaixão especial pelos presos e, por conta disso, fez várias apresentações em prisões, nas quais deixava os presos enlouquecidos com suas canções e seu comportamento, sobretudo quando mostrava o dedo do meio para os guardas.
Entre 1969 e 1971, Johnny Cash estreou um programa de TV na emissora ABC, em que se apresentaram vários astros da música como Neil Young e Bob Dylan, seu amigo e vizinho em Woodstock, em New York.
Com Dylan, que Cash ajudou no início da carreira, teve várias participações. A mais famosa delas foi o dueto na linda canção de Dylan “The Girl from the North Country”, que abre o álbum “Nashville Skyline”, de 1969, vencedor do Grammy.
O homem de preto
Nesta época, Cahs passou a ser chamado de "O Homem de Preto", por conta das roupas que usava. Sobre isso, ele fez a canção "Man In Black" para explicar: "I wear the black for the poor and the beaten down, / Livin' in the hopeless, hungry side of town, / I wear it for the prisoner who has long paid for his crime, / But is there because he's a victim of the times" ("Eu me visto de preto pelos pobres e oprimidos/ Que vivem no lado faminto e sem esperanças da cidade / Eu me visto assim pelo prisioneiro que há muito pagou por seu crime / Mas está ali pois é uma vítima dos tempos").
Johnny Cash morreu em 12 de setembro de 2003, aos 71 anos, em decorrência de diabetes, no Baptist Hospital em Nashville, Tennessee.
Neste sábado, 26 de fevereiro, faria 90 anos. Ele segue como um dos artistas mais importantes dos EUA, personagem de gibis, filmes, canções regravadas e homenagens por toda parte.