Trabalhadores e os trabalhadoras do Sistema Petrobrás aprovaram estado de greve e paralisações, nesta quinta-feira (23), seguindo os indicativos do Conselho Deliberativo da Federação Única dos Petroleiros (FUP), que convocou uma mobilização para o dia 29 deste mês.
O objetivo da luta é pressionar os gestores da empresa para atenderem às pautas da categoria, como o fim dos descontos abusivos da AMS, alimentação de qualidade nas unidades operacionais, anistia dos demitidos políticos e cumprimento do programa de governo.
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A primeira grande mobilização será na próxima quarta-feira (29), com a realização de um ato nacional em frente ao Edifício Senado (Edisen), no Rio de Janeiro, e paralisações nas bases operacionais e demais bases administrativas da Petrobrás e subsidiárias.
"Mais do que nunca, é fundamental a unidade da categoria para fazer avançar reivindicações históricas que estão em fase decisiva de deliberação pela diretoria da empresa. É o caso, principalmente, da proposta construída no GT Petros para acabar de uma vez por todas com os equacionamentos dos planos de previdência, que tanto impactam as famílias petroleiras", afirma a FUP em nota.
De acordo com a categoria, a reivindicação dos trabalhadores têm enfrentado resistências internas por parte de alguns gestores que atuam na contramão das orientações do acionista majoritário, que é a União. "A nova gestão da Petrobrás precisa urgentemente redirecionar a empresa para assumir o papel de protagonismo na indústria nacional e no desenvolvimento do país, cumprindo o programa de governo que foi eleito pelo povo brasileiro", acrescenta a Federação.
Os trabalhadores também lutam pela retomada do caráter público da Petrobrás e a sua reconstrução como empresa integrada, com atuação socioambiental e compromisso com a transição energética justa. "A hora é agora. A Petrobrás que queremos é a que cuida dos trabalhadores e do povo brasileiro", afirmam.
Leia o documento da FUP enviado à Petrobrás com o resultado das assembleias neste link.