A Federação Única dos Petroleiros (FUP) enviou ofício à Ouvidoria Geral da Petrobrás requerendo a abertura de investigação sobre eventuais irregularidades cometidas por Roberto Castello Branco durante sua gestão na presidência da estatal, entre janeiro de 2019 e abril de 2021.
De acordo com denúncias anônimas recebidas pela FUP, Castello Branco teria realizado obras de melhorias de infraestrutura em propriedade privada com recursos da Petrobrás.
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A Federação afirma que aguarda manifestação sobre o pleito encaminhado ao responsável pela Ouvidoria Geral, Henrique Ximenes, no dia 12 de novembro. Caso sejam comprovadas as denúncias de irregularidades, a FUP cobra que os infratores sejam responsabilizados e os recursos devolvidos imediatamente aos cofres públicos.
No documento enviado à Petrobrás, a FUP lembra, ainda, que já havia apresentado denúncia ao Ministério Público contra Castello Branco em 2022 por suspeitas de improbidade administrativa, em razão da atuação do executivo na 3R Petroleum, empresa que mais adquiriu ativos da Petrobrás.
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“As negociações entre a Petrobrás e a 3R Petroleum movimentaram cerca de R$ 3 bilhões durante os dois primeiros anos de governo do ex-presidente Jair Bolsonaro, quando Castello Branco comandava a empresa”, lembra Deyvid Bacelar, coordenador-geral da FUP. Ele ainda destaca que a 3R comprou, no período, diversos polos de campos maduros de petróleo da Petrobrás, a preços abaixo do valor de mercado: Areia Branca, Pescada Arabaiana, Macau e Potiguar (RN); Fazenda Belém (CE); Rio Ventura e Recôncavo (BA); Peroá (ES); e Papa-Terra (RJ).
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