A Federação Única dos Petroleiros aprovou em assembleia e deve convocar um dia de mobilização nacional dos petroleiros para esta quarta-feira (29).
O primeiro grande ato será realizado em frente ao Edifício Senado, no Rio de Janeiro, e haverá paralisações em bases operacionais e administrativas da gigante do petróleo brasileiro.
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A proposta é "avançar reivindicações históricas que estão em fase decisiva de deliberação pela diretoria da empresa. É o caso, principalmente, da proposta construída no GT Petros para acabar de uma vez por todas com os equacionamentos dos planos de previdência, que tanto impactam as famílias petroleiras", afirma a FUP.
Entre outras questões, estão as condições inadequadas de alimentação e habitação nas plataformas de petróleo, os contratos de afretamento de embarcações que continuam prejudicando a recuperação da indústria naval brasileira, e a anistia dos trabalhadores demitidos e penalizados de forma arbitrária em governos anteriores.
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A pressão recai sobre Magda Chambriard, nova diretora da empresa. "A nova gestão da Petrobrás precisa urgentemente redirecionar a empresa para assumir o papel de protagonismo na indústria nacional e no desenvolvimento do país, cumprindo o programa de governo que foi eleito pelo povo brasileiro", completa a federação em nota.
Os petroleiros também exigem a retomada de obras da Fafen PR e na conclusão das obras da Refinaria Abreu e Lima (Rnest), do Gaslub e da Fafen MS (UFN 3).
"A retomada do caráter público da Petrobrás e a sua reconstrução como empresa integrada, com atuação socioambiental e compromisso com a transição energética justa, são bandeiras centrais de luta da categoria petroleira. A hora é agora. A Petrobrás que queremos é a que cuida dos trabalhadores e do povo brasileiro", concluem os petroleiros.