LACROU

Juliane Furno humilha jornalista que publicou fake news sobre seu trabalho

A economista foi alvo de uma publicação que faz insinuações nada republicanas sobre seu descanso garantido por lei

Juliane Furno humilha jornalista que publicou fake news sobre seu trabalho.Créditos: Reprodução/ YouTube/ Ju Furno
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A economista e professora licenciada da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ), Juliane Furno, foi alvo de uma matéria do portal Crusoé que faz insinuações nada republicanas sobre sua presença na Venezuela.

Atualmente, Juliane Furno trabalha como assessora do presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Aloizio Mercadante. Na matéria em questão, o título questiona a presença de Furno na Venezuela: "Assessora de Aloizio Mercadante no BNDES chega à Venezuela".

O jornalista responsável pela matéria, Duda Teixeira, fez ironia com a presença de Furno na Venezuela ao compartilhar a matéria em suas redes: "O que a assessora de Aloizio Mercadante no BNDES foi fazer na ditadura da Venezuela? Cobrar a dívida de 4,3 bilhões de reais ou acompanhar as eleições do ditador Nicolás Maduro?"

No entanto, o jornalista não procurou a economista para saber o motivo de sua viagem ao país latino. Mas, como se sabe, Juliane Furno é bem ativa nas redes e respondeu a Duda Teixeira, que passou vergonha.

"Oi Duda, da próxima vez você pode perguntar diretamente para mim, sou bem solícita. Pode pesquisar na página do banco também. Como servidora pública, se não estou no banco, só posso estar de férias e essa informação é pública. Essa dívida já foi paga ao banco", inicia Juliane Furno.

Em seguida, Furno explica como a dívida da Venezuela foi paga ao BNDES. "Por um instrumento que se chama Fundo Garantidor, então o BNDES não tem o que cobrar dos venezuelanos. No agregado das relações comerciais, somos, inclusive, superavitários com eles. Entendo que esse não seja teu tema, mas me coloco à disposição para eventuais esclarecimentos", disse.

Por fim, a economista questiona os métodos do jornalista da revista Crusoé. "Eu achava que no jornalismo antes se checavam os fatos e depois se publicava algo", concluiu.