O ator e humorista Marcelo Adnet, de forma sucinta e objetiva, deu uma "traulitada" na jornalista Eliane Cantanhêde, da GloboNews, nesta terça-feira (26).
Através do X, o antigo Twitter, Cantanhêde fez uma publicação questionando quem teria vazado o vídeo que mostra Jair Bolsonaro na Embaixada da Hungria e o motivo pelo qual o material foi repassado ao jornal norte-americano The New York Times, e não à imprensa brasileira.
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"Quem, afinal, 'vazou' os vídeos de Bolsonaro na embaixada da Hungria? E por que para o The New York Times?", perguntou a jornalista.
Adnet, então, de uma invertida que vem viralizando:
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"Parte da imprensa local faz parte do esquema estatal-criminoso".
Confira:
Fuga na Embaixada da Hungria é motivo para prisão
Antônio Carlos de Almeida Castro, o Kakay, um dos advogados criminalistas mais conceituados do país, reforça o coro de juristas que avaliam existir razões suficientes para que seja decretada uma ordem de prisão preventiva contra Jair Bolsonaro.
O motivo é o fato do ex-presidente ter se refugiado por dois dias na Embaixada da Hungria no Brasil, localizada em Brasília. A revelação veio a partir de um furo do jornal norte-americano The New York Times, nesta segunda-feira (25).
O periódico trouxe à tona que o ex-mandatário chegou a ficar dois dias escondido na sede da representação diplomática húngara no Brasil, supostamente, para evitar sua prisão dias após a apreensão de seu passaporte, por determinação do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), e de dois de seus mais próximos assessores terem sido presos. O fato ocorreu na primeira quinzena de fevereiro.
Bolsonaro teve o documento de viagem apreendido como medida cautelar contra uma possível fuga do Brasil, uma vez que o ex-chefe de Estado é o alvo central do inquérito que investiga a tentativa de golpe de Estado perpetrada pelo antigo governo entre o final de 2022 e o começo de 2023, após a derrota do radical para o presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
O fato do ex-presidente se refugiar na Embaixada da Hungria, o que evitaria sua prisão por conta do princípio da extraterritorialidade (o imóvel é considerado território húngaro), pode configurar violação de medida cautelar. Em entrevista à Fórum, Kakay sustentou que a situação observada é "claramente uma tentativa de fuga" e que "é o caso de prisão preventiva".
"Ele [Jair Bolsonaro] está sem passaporte, o ministro Alexandre determinou a apreensão. É claramente uma tentativa de fuga, pelo menos de refúgio. Então, é motivo de prisão. Eu até entendo que a pessoa tem direito de fugir, mas a jurisprudência mudou. E hoje, efetivamente, é caso de prisão preventiva. Especialmente pelo fato de estar sem passaporte e com medidas cautelares, justificaria a prisão", analisa o criminalista.