Os bastidores do humorístico “Vai que Cola”, exibido na Globo e no Multishow, continuam quentes. A emissora resolveu investigar o problema e o setor de compliance já começou a conversar com atores e roteiristas, que entraram em rota de colisão.
A Globo pretende apurar as denúncias de assédio e violência psicológica entre os integrantes da equipe do programa. A 11ª temporada do “Vai que Cola” está em processo de gravação na produtora Fábrica.
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O primeiro ouvido pela emissora foi o ex-roteirista André Gabeh. Ele denuncia que sua demissão foi motivada por pressão de parte do elenco de atores. Segundo o próprio, o grupo não estava satisfeito com seus textos e pelo fato de que o escritor é um ex-BBB.
O compliance apurou que há problemas de relacionamento entre atores e roteiristas desde 2017, o que corrobora com o que relatou Daniel Porto, ex-roteirista do humorístico.
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“Fiquei quatro anos por lá. O preço que paguei foi caro: um burnout digno de uma internação psiquiátrica, depressão e crise de ansiedade como presente pelo assédio moral que era feito diariamente pelos atores e equipe de criação aos roteiristas”, escreveu Daniel no LinkedIn.
Atores, como Catarina Abdalla, Cacau Protásio, Samantha Schmütz e Marcus Majella, entre outros, também serão convocados para prestar esclarecimentos, de acordo com a coluna F5, na Folha de S.Paulo.
Existe, inclusive, denúncia de agressão física
A Globo também investiga uma denúncia de agressão física feita por um assistente de produção contra um dos atores.
“Todo relato de assédio na Globo é apurado criteriosamente assim que tomamos conhecimento. A Globo reafirma que não tolera comportamentos abusivos em suas equipes e, neste sentido, mantém um canal aberto para denúncias de violação às regras do Código de Ética do Grupo Globo, que deve ser seguido por todos os seus colaboradores. Todo relato é apurado criteriosamente assim que a empresa toma conhecimento e as medidas necessárias são adotadas”, destacou a emissora, via nota.