A âncora da CNN Brasil, Daniela Lima, voltou aos assuntos mais comentados do Twitter na manhã desta terça-feira (25), após defender com veemência o fotógrafo da Agência Reuters, Adriano Machado, que registrou imagens de terroristas durante a invasão de 8 de janeiro ao Palácio do Planalto.
Apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (PL), entre eles o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL), tentaram emplacar a narrativa de que Machado teria sido parte de uma “encenação” do PT durante o ato dos vândalos.
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Para Lima, “ele é um herói, por que durante os atos antidemocráticos do dia 8 de janeiro e durante a retirada do acampamento dos bolsonaristas na frente dos quartéis, mais de 40 jornalistas foram agredidos”.
Jornalista espancada
A seguir, a jornalista relata episódio ocorrido com sua amiga e colega Marina Dias, que foi espancada pelos golpistas, “sob mira dos celulares da turba ensandecida. Uma mulher espancada com chutes, quebraram os óculos dela, puxaram o cabelo dela, tentaram fazer de tudo pra que ela não conseguisse sair do chão. Ela saiu e reportou no jornal onde ela trabalha. O The Washington Post estampou o nome dela na capa. E a nossa vergonha por abrigar essa horda de golpistas que trabalha contra a imprensa”, encerrou.
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Marina Dias fazia a cobertura dos atos golpistas para o jornal norte-americano Washington Post quando foi atacada por vândalos, que a perseguiram até a garagem do Ministério da Defesa. "Fui cercada, chutada, empurrada, xingada. Quebraram meus óculos, puxaram meu cabelo, tentaram pegar meu celular. É preciso punir essas pessoas. Isso é crime", escreveu Marina no Twitter.
O Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Distrito Federal e a Federação Nacional de Jornalistas manifestaram seu "mais profundo repúdio aos atos golpistas e terroristas ocorridos neste domingo na Esplanada dos Ministérios e à violência contra profissionais da imprensa, impedidos de realizar seu trabalho com segurança".
Veja o vídeo abaixo: