Sob o comando do bilionário Elon Musk, o Twitter está fazendo pouco caso com relação à onda de ataques violentos em escolas que vem assolando o Brasil e agindo com deboche aos jornalistas que questionam a rede social sobre o tema.
O governo Lula, diante da crescente onda de terror em ambientes de ensino, passou a encampar uma força-tarefa através do Ministério da Justiça para prevenir e combater este tipo de ato de violência. Um dos pontos desta operação consiste no diálogo com as redes sociais sobre moderação para impedir a disseminação de postagens com apologia aos massacres e ameaças.
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Neste sentido, a pasta realizou, na noite de segunda-feira (10), uma reunião com representantes de diferentes redes sociais, entre eles do Twitter, mas membros do governo ficaram espantados com o posicionamento da plataforma. Segundo reportagem do portal G1, Adela Goberna, representante do Twitter Brasil para assuntos governamentais, disse que fotos de assassinos de crianças que empreenderam ataques em escolas não violam s termos de uso e que não configuram apologia ao crime.
Além disso, a rede social tem se recusado a remover a maior parte das mais de 500 contas identificadas pelo governo que fazem ode aos ataques ou ameaças.
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Essa postura da rede social ensejou nesta terça-feira (11) uma campanha encabeçada por inúmeras celebridades e influenciadores com a hashtag #TwitterApoiaMassacres.
Jornalistas de diferentes veículos de comunicação, então, passaram a questionar o Twitter, através do e-mail oficial de relacionamento com a imprensa, sobre esses fatos. Em vez de prestar esclarecimentos, entretanto, a rede social os respondeu com um emoji representando fezes - em claro gesto de deboche.
A reportagem da Fórum procurou o Twitter pelo mesmo canal e recebeu a mesma resposta. Em março, Elon Musk, dono da rede social, já havia informado que sua empresa, a partir de então, só responderia à imprensa desta maneira.
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