Um levantamento realizado pelo portal g1 mostrou que o Twitter mantém ativos 61 perfis que explicitamente espalham conteúdos violentos relacionados a massacres em escolas do Brasil. O dado foi revelado após uma reunião entre integrantes do Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP) e os representantes das maiores redes sociais em operação no mundo, na qual o ministro Flávio Dino e outras autoridades mostram que a plataforma do bilionário Elon Musk permanecia permitindo que 73 contas disseminassem essas informações livremente, número um pouco maior que os computados nesta terça-feira (11) pelo veículo jornalístico.
Musk é um magnata excêntrico e que não esconde seu desprezo pelas sociedades em geral, sobretudo no que diz respeito aos países mais pobres. Alinhado à extrema direita e fazendo o tipo escatológico e irresponsável, o dono do Twitter virou uma espécie de popstar entre os seguidores radicais do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que inclusive trouxe o ricaço ao Brasil durante seu mandato.
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As contas apresentadas pelo MJSP à advogada do Twitter, que afirmou “não ver qualquer violação das regras da plataforma”, assim como as analisadas no levantamento do g1, estão relacionadas à promoção de massacres em escolas, suicídio, nazismo, fascismo, racismo, homofobia e gordofobia.
A postura do Twitter de confrontar a realidade clara e explícita e de forma velada ignorar a crise que se passa no mundo, especialmente no Brasil, no que diz respeito a ataques a escolas com mortos e feridos, que são fomentados e articulados nas redes sociais, gerou uma verdadeira onde de repúdio na internet, com usuários afirmando que a plataforma “apoia massacres”.