A colunista Júlia Duailibi, do G1,revela bastidores de uma reunião entre integrantes do Ministério da Justiça e uma advogada do Twitter em que a mesma disse que um perfil com foto de assassinos de crianças (perpetradores dos massacres em escolas) não violava os termos de uso da rede e que não se tratava de apologia ao crime. E que por isso não seria derrubado da plataforma.
Estariam presentes na reunião o ministro da Justiça, Flavio Dino, e a assessora responsável pelo tema no ministério, Estela Aranha, que teriam subido o tom contra a rede e rebatido a posição da profissional.
Não basta subir o tom neste caso.
A ser verdade a informação da jornalista é preciso ir às últimas consequências. O governo tem que pedir para o STF tirar a plataforma do ar.
É uma atitude de alto risco, admito. Mas será o levantar de pescoço do Brasil em relação a essas plataformas. Ou se adequam às leis brasileiras ou fora daqui.
Neste caso, a plataforma está violando os direitos humanos da infância, permitindo que canalhas se organizem pra assassiná-las. Se isso não for o suficiente pra punir uma plataforma e expulsá-la do país, nada mais será.
A jornalista procurou a empresa pelo contato internacional da imprensa e recebeu a mesma resposta que a BBC já havia recebido. Um emoji em forma de bosta.