ESPAÇO

Atividade magnética do sol se aproxima de ponto máximo, informa NASA; entenda os efeitos

Previsto para 2025, o máximo solar, evento que ocorre a cada 11 anos, começou mais cedo.

Sol.Créditos: Paul Stewart via Flickr commons
Escrito en MEIO AMBIENTE E SUSTENTABILIDADE el

O ciclo natural do sol alterna entre períodos de baixa e alta atividade magnética. A cada 11 anos, o pico de atividade na superfície do astro é atingido, e seus polos magnéticos passam por uma inversão — isso aumenta as interações e a frequência de grandes tempestades solares, que podem afetar a Terra. 

Esse evento é chamado de “máximo solar”; e, embora seu início estivesse previsto para 2025, representantes da NASA e da NOAA (National Oceanic and Atmospheric Administration) afirmaram que ele já está ocorrendo.

 E seus efeitos, que devem continuar até o ano que vem, poderão ser vistos em breve. 

O mês exato em que o pico máximo vai ser atingido não pode ser previsto, informaram as agências; mas as atividades mais frequentes no sol devem ter consequências por aqui.

Além de favorecer a visualização do astro pelos observatórios astronômicos, por conta de manchas solares maiores em regiões de atividade intensa, o fenômeno também provoca alterações nas condições do espaço

Satélites, astronautas e mesmo os sistemas de comunicação da Terra podem ser afetados, diz a NASA; e pode haver feitos incertos sobre atividades de rádio e GPS, bem como plantas de energia.

 Isso ocorre porque o campo geomagnético da Terra também é alterado quando a atividade está mais forte no sol — e uma consequência muito mais agradável disso é a incidência de auroras borais, que, em maio de 2024, foi a maior dos últimos 500 anos devido a grandes volumes de raios solares ejetados em direção à Terra. 

Saiba como o máximo solar afeta as atividades na Terra e no sistema solar:

As ejeções a partir da superfície solar lançam grandes quantidades de partículas carregadas no espaço. Quando essas partículas interagem com o campo magnético da Terra, podem causar o efeito de luzes intensas nas regiões polares, fenômeno conhecido como “aurora boreal”.

Além disso, as erupções solares podem liberar mais radiação, o que interfere em sistemas de comunicação via satélite, rádio e GPS. As partículas energéticas solares também podem danificar os satélites em órbita e afetar serviços essenciais de comunicação e navegação.

O campo magnético da Terra pode ser perturbado por fortes tempestades geomagnéticas causadas pelos raios. Essas tempestades, por sua vez, geram flutuações nas redes elétricas, e podem causar quedas de energia em algumas regiões.