O corpo de um alpinista alemão, desaparecido em 1986, foi encontrado em um glaciar dos Alpes suíços. A informação foi divulgada, nesta quinta-feira (27), pela polícia do cantão de Valais.
A descoberta dos restos mortais quase quatro décadas depois do desaparecimento tem relação direta com as mudanças climáticas que assustam o planeta.
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Por causa das transformações nos padrões de temperatura e clima, cada vez mais rápidas, o derretimento dos glaciares está trazendo à tona corpos de montanhistas desaparecidos há vários anos, de acordo com informações da AFP.
Glaciar é o mesmo que geleira. Uma extensa massa de gelo que se forma durante um longo período, podendo levar até 30 mil anos para se concretizar. O maior glaciar do mundo é o Vatnajökull, com 8 mil km² e 1 km de espessura, que ocupa 10% do território da Islândia.
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No caso específico do alpinista alemão, no dia 12 de julho, montanhistas encontraram restos humanos e muitas peças de equipamento no glaciar de Teódulo, ao sul da Suíça.
Teste de DNA confirma que corpo é do alemão
O material achado foi encaminhado para o serviço de medicina forense do Hospital de Valais, em Sion, para que ser analisado. “Um teste de DNA permitiu estabelecer que era o alpinista desaparecido desde setembro de 1986”, destacou a polícia.
O montanhista tinha 38 anos quando sumiu. Depois disso, foram realizados trabalhos de busca, porém, sem resultado.