A Petrobras anunciou neste sábado (23) o início da perfuração do poço Pitu Oeste, no litoral do Rio Grande do Norte que marca um avanço em sua pesquisa por óleo e gás na Margem Equatorial.
Localizado a 53 km da costa, espera-se que a perfuração leve de três a cinco meses. Em nota, a companhia informou que o projeto pretende confirmar a extensão de uma descoberta de petróleo feita em 2014.
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"Por meio do poço de Pitu Oeste, a Petrobras obterá mais informações geológicas da área, o que permitirá a confirmação da extensão da descoberta de petróleo já feita, em 2014, no poço de Pitu", diz a nota.
O comunicado da empresa traz ainda uma mensagem do presidente, Jean Paulo Prates.
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“A Petrobras pretende contribuir para o desenvolvimento socioeconômico da região, sem esquecer da importância em fazer parte dos esforços para promover a segurança energética nacional. A Margem Equatorial será um ativo importante até para a sustentabilidade global”.
Margem Equatorial
A Margem Equatorial se estende pelo litoral brasileiro do Rio Grande do Norte ao Amapá, englobando as bacias hidrográficas da foz do Rio Amazonas, Pará-Maranhão, Barreirinhas, Ceará e Potiguar. É uma região geográfica considerada de grande potencial pelo setor de óleo e gás.
Preocupações ambientais
Apesar dos planos de investimento de US$ 3,1 bilhões da Petrobras na região, há preocupações ambientais, especialmente perto da foz do Rio Amazonas.
Em maio, o Ibama negou a solicitação da Petrobras para perfurar no bloco FZA-M-59, na bacia da Foz do Amazonas, devido a inconsistências técnicas. A empresa não apresentou uma avaliação ambiental adequada para a área.
Por outro lado, o Ibama aprovou a perfuração do poço Pitu Oeste na Bacia Potiguar, com a Petrobras também recebendo autorização para o poço Anhangá.
Qualquer progresso para produção exigirá novo licenciamento ambiental.