Astrônomos da Universidade de Chicago, nos Estados Unidos, utilizaram dois satélites para detectar exoplanetas e descobriram um conjunto de seis planetas, localizados há 100 mil anos-luz da Terra.
Exoplanetas são planetas que pertencem a outros sistemas solares. No caso da descoberta, é possível que ela auxilie na compreensão da formação planetária, uma vez que a estrela que os seis planetas orbitam, chamada HD110067, é similar ao Sol do nosso sistema solar.
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Os planetas estão localizados na constelação de Coma Berenices, que fica no céu setentrional, ou seja, localizada ao norte. Eles possuem a característica de serem maiores do que a Terra, mas menores do que Netuno.
Além disso, todos eles pertencem a uma classe denominada "sub-Netuno", que representa exoplanetas que estão na órbita de sóis similares ao da Via Láctea. Tais astros ainda são pouco compreendidos pela astronomia.
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A órbita e as forças gravitacionais exercidas pelos exoplanetas também foram analisadas. De acordo com o estudo, publicado na revista científica Nature, o planeta B, que é o mais próximo do Sol, realiza seis órbitas completas no mesmo período de tempo em que o planeta G, aquele mais afastado do Sol, realiza uma.
O planeta C completa três voltas ao redor do astro central, enquanto o planeta D dá duas; quando o planeta E realiza quatro órbitas, o planeta F completa três voltas ao redor do Sol.
Assim sendo, há um ritmo harmônico entre os exoplanetas, que possibilita um alinhamento a cada poucas órbitas. Outro ponto crucial da descoberta são as poucas mudanças no sistema planetário desde seu surgimento, há mil milhões de anos.