A deputada federal Adriana Accorsi (PT-GO) pede investigação rigorosa sobre o caso da adolescente Lara Helloysa, de 17 anos, que ateou fogo ao próprio corpo em Aparecida de Goiânia após sofrer lesbofobia, perseguição na internet e bullying na escola.
“Estou profundamente consternada com a morte da menina Lara Helloysa, que ateou fogo no próprio corpo em Aparecida de Goiânia. Com apenas 17 anos, a adolescente enfrentava lesbofobia, perseguição na internet e bullying na escola”, afirma a deputada.
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Para Accorsi, “é preciso uma investigação rigorosa dos fatos e efetivas ações para combater o bullying, a lesbofobia e outras formas de preconceito, para que tragédias como essa não aconteçam mais! Toda minha solidariedade à família. Me coloco à disposição”.
Relembre o caso
Lara Helloysa, de 16 anos, que se identificava como lésbica, fazia o ensino médio no Colégio Estadual Villa Lobos, em Aparecida de Goiânia. De acordo com relatos, ela vinha sofrendo há algum tempo, na internet e dentro da escola, com a intolerância e o preconceito por conta de sua orientação sexual.
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A família da adolescente afirma que ela sofria com comentários preconceituosos após assumir relacionamento com outra estudante. Além disso, ela cortou os cabelos e mudou o visual, tornando-se alvo constante de ataques e comentários maldosos de outros alunos. Lara enfrentava ainda comentários maldosos de uma página de fofoca no Instagram, que divulgava boatos e informações falsas sobre ela e sua ex-namorada.
Na manhã do dia 17 de março, Lara ateou fogo ao próprio corpo. Foi socorrida por populares, que acionaram o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU), que prestou o primeiro atendimento e a encaminhou para a UPA Buriti Sereno.
A Secretaria Municipal de Saúde de Aparecida de Goiânia informou ao repórter Lucas Polinário, do Planeta Foda que ela ficou com 90% da superfície corporal queimada. Assim que chegou à UPA Buriti Sereno, foi imediatamente encaminhada para estabilização, mas não resistiu. A equipe da unidade prestou todo o apoio e suporte multidisciplinar à família de Lara.
Amigos e familiares de Lara se mobilizaram nas redes sociais em busca de justiça e medidas que possam prevenir casos semelhantes de violência e intolerância. Pedem uma investigação rigorosa do caso e ações mais efetivas por parte das autoridades e da escola para combater o bullying, a lesbofobia e outras formas de preconceito.
Com informações do Planeta Foda (Fora do Armário) do Mídia Ninja