A vereadora Lari Bortolote Marcon (Republicanos-ES), que nas redes é conhecida como Lari Camponesa, foi sequestrada nesta segunda-feira (22), em Rio Novo do Sul, no Sul do Espírito Santo.
De acordo com informações dos familiares, ela estava em um sítio acompanhada do pai e de mais uma pessoa, quando dois homens armados chegaram em um carro e ameaçaram todos os presentes. A parlamentar foi levada e os homens teriam dito que "não fariam mal ela".
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Segundo informações do G1, a Polícia Militar revelou que os sequestradores fizeram contato com o irmão da vereadora e exigiram pagamento de R$ 250 mil para que Lari fosse libertada. O sequestro ocorreu por volta das 7h manhã.
Após a divulgação do caso, a Polícia Civil assumiu a investigação e, na noite desta segunda-feira, resgatou a parlamentar. A informação foi confirmada pelo governador do Espírito Santo, Renato Casagrande (PSB) por meio de suas redes sociais.
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O governador revelou que a polícia agiu durante todo o dia até que a vereadora fosse localizada. No entanto, não foram revelados detalhes do que aconteceu. Casagrande afirmou que a Secretaria de Segurança Pública e a Polícia Civil vão se pronunciar sobre o caso, que foi conduzido pela Delegacia Especializada de Antissequestro e pela Superintendência de Polícia Regional Sul.
Na manhã desta terça-feira (23), a vereadora se pronunciou por meio de suas redes sociais. "Bom dia" Com toda a benção de Deus e todas as orações de amigos, familiares estou bem! Fui resgatada! Estou em choque ainda com toda situação! Mas quero agradecer a todos que estiveram torcendo por mim", escreveu Lari Bortolote.
Lari Bortolote é a única vereadora trans eleita de Rio Novo do Sul, cidade localizada a 114 km de Vitória e com onze mil habitantes.