Uma mulher deixou de frequentar uma igreja evangélica depois que o seu filho Guilherme, de 23 anos, foi discriminado pelo pastor. Cátia Vedeschi, que é auxiliar de limpeza, afirma que não perdeu a fé, continua a orar em casa, mas que decidiu parar de frequentar os cultos.
"Eu era evangélica, mas como o pastor falava que o meu filho tinha demônio, eu preferi sair da igreja e apoiar o meu filho", disse Cátia, que hoje faz parte do coletivo "Mães Pela Diversidade", durante entrevista ao "Profissão Repórter" desta quarta-feira (30).
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O filho Guilherme revela que não foi fácil para sua mãe lidar com a sua sexualidade, mas a elogia e afirma que ela é "a melhor mãe". "Ela falava que ia estar comigo independente de qualquer coisa. Tem muitas pessoas LGBTQIA+ que têm mães religiosas, mas as mães não querem saber. Tipo: 'É essa minha opinião, eu não vou te respeitar, eu não vou te aceitar'. Estou feliz de poder falar que tenho uma família que me respeita", disse o jovem.
Por fim, a mãe revela que vai com o filho na Parada LGBT de São Paulo, que ocorreu no dia 19 de junho. "O Guilherme está ansioso pra Parada, e eu também. A primeira que a gente foi ele tinha 18 anos, quando ele pediu pra ir, de presente de aniversário", disse Cátia.
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