Foi considerado ato terrorista o ataque a uma boate LGBTQIA+ em Oslo, na Noruega, na noite de sexta-feira (24), que resultou na morte de duas pessoas e outras 20 feridas, três delas em estado grave.
O ataque ocorreu no London Pub, um famoso bar e boate gay da capital norueguesa. Por conta do atentado, a Parada Gay anual da cidade, que aconteceria este sábado (25), foi cancelada. A polícia recomendou ainda o cancelamento de todas as celebrações que aconteceriam este fim de semana em decorrência do mês do Orgulho LGTBQIA+. Os investigadores também suspeitam de crime de ódio.
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"Em breve estaremos orgulhosos e visíveis novamente, mas hoje marcaremos as celebrações do Orgulho Gay em casa", declararam os organizadores da Parada.
Origem iraniana
O suspeito de ter cometido os crimes é um cidadão norueguês com origem iraniana de 42 anos, foi detido logo após o ataque.
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O norueguês Marcus Nybakken, 46, que havia acabado de deixar o pub quando ouviu os tiros e voltou para ajudar, declarou à agência de notícias Reuters: "várias pessoas estavam chorando e gritando, os feridos gritando, as pessoas com muito medo. Meu primeiro pensamento foi o de que o Orgulho era o alvo, e isso é aterrorizante”.
A polícia de Oslo, que não anda armada, passará a portar armas preventivamente "até segunda ordem", por conta do atentado, segundo o comandante da polícia local, Benedicte Bjoernland.
O rei Harald da Noruega falou sobre o episódio e se disse "devastado". "Devemos permanecer unidos e defender nossos valores: liberdade, diversidade e respeito ao próximo", declarou.
Com informações da Reuters