Você já ouviu falar de Wong Fei-Hung? Ele não era imperador, general ou bilionário. Era um médico e mestre de kung fu — e se tornou uma das figuras mais importantes da história do cinema chinês.
Mais de 100 filmes foram feitos sobre ele, e sua influência atravessa gerações, da era da película até os grandes blockbusters da China comunista. Décadas após sua morte, ele se tornaria um símbolo adorado dentro e fora da China através do cinema.
Te podría interesar
Wong Fei-Hung era cantonês, o que fez com que suas histórias ganhassem muita proeminência do sul do país. Nascido na cidade de Foshan,, Wong foi treinado em kung fu desde criança e, quando adulto, se tornou médico, além de abrir uma escola de artes marciais.
Nos anos 1860, foi recrutado para treinar e lutar contra invasões japonesas a diferentes territórios chineses, como Taiwan. Sua atuação com lutador marcial e médico, além do combate contra o imperialismo, fizeram com que ele se tornasse uma espécie de lenda viva na sociedade chinesa.
Te podría interesar
E foi curiosamente durante o período de dominação britânica em Hong Kong que uma franquia de filmes inspirada em Wong Fei-Hung ganharia proeminência e se tornaria um dos maiores sucessos do cinema chinês ao redor do mundo:
Nos anos 90, Jet Li levou o mito a um novo patamar com a franquia Era Uma Vez na China, que misturava ação frenética, crítica ao imperialismo britânico e valorização da identidade nacional chinesa.
O filme se tornou um sucesso e se transformou em uma franquia com seis edições. Seu legado contínuo segue inspirado o gênero wuxia e o cinema do sul ao norte da China.
Em 2000, um memorial foi aberto em Foshan, para homenagear a memória de Wong Fei-hung e sua luta pelo povo chinês. Veja a abertura de Era Uma Vez Na China:
