CHINA EM FOCO

China se pronuncia oficialmente sobre continuidade de Dilma no Banco dos BRICS

Saiba o que foi dito pelas autoridades chinesas sobre a manutenção de Rousseff no NDB

Presidenta do Novo Banco de Desenvolvimento Dilma Rousseff e o presidente chinês Xi Jinping
Presidenta do Novo Banco de Desenvolvimento Dilma Rousseff e o presidente chinês Xi JinpingCréditos: Xinhua/Yin Bogu
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Nesta quarta-feira (2), o porta-voz do Ministério de Relações Exteriores da China Guo Jiakun se pronunciou oficialmente sobre a manutenção e reeleição de Dilma Rousseff como presidenta do Novo Banco de Desenvolvimento, o famoso Banco dos BRICS.

Dilma ocupará o cargo até 2030 após ter sido reeleita como chefe da instituição, a mais importante da arquitetura institucional do bloco.

Guo Jiakun foi questionado pelo jornal O Globo sobre a posição de Dilma.

"A China parabeniza a Sra. Dilma Rousseff por permanecer como Presidente do Novo Banco de Desenvolvimento. Também apreciamos o papel importante que o Novo Banco de Desenvolvimento desempenhou na promoção de desenvolvimento e cooperação relevantes. A China, como sempre, continuará a apoiar a Presidente Dilma Rousseff no cumprimento de seu dever e o Novo Banco de Desenvolvimento em desempenhar um papel maior", disse Guo Jiakun.

Leia: Dilma Rousseff é reeleita para presidência do Banco do BRICS e reforça parceria Brasil-China

Entenda mais sobre o Banco dos BRICS

O Banco dos BRICS, oficialmente denominado Novo Banco de Desenvolvimento (NDB), foi estabelecido em 2014 pelos países membros do BRICS — Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul — com o objetivo de financiar projetos de infraestrutura e desenvolvimento sustentável nessas nações e em outros países em desenvolvimento.

Com sede em Xangai, China, o NDB se destaca por oferecer uma alternativa às instituições financeiras tradicionais, como o Banco Mundial e o Fundo Monetário Internacional, focando em necessidades específicas dos países emergentes. Desde sua criação, o banco aprovou mais de US$ 32 bilhões em financiamentos para diversos projetos, incluindo iniciativas de energia limpa, transporte e desenvolvimento urbano. Além disso, o NDB tem ampliado sua base de membros, incorporando países como Bangladesh, Egito e Emirados Árabes Unidos, reforçando sua importância no cenário financeiro internacional

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