Para celebrar meio século de relações diplomáticas entre Brasil e China, acaba de ser inaugurada a exposição "Laços: Belo Brasil, Bela China" no Salão Negro do Congresso Nacional, em Brasília (DF).
Organizada pelo Grupo Parlamentar Brasil-China e pela Embaixada da China no Brasil, a mostra está aberta ao público até o dia 15 de agosto, das 9h às 18h.
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A exposição apresenta uma coleção de itens significativos dos dois países e explora 50 anos de parcerias bilaterais nas áreas de comércio, cultura, ciência e tecnologia, além de cooperação estratégica.
A programação inclui um coquetel no dia 13 de agosto e uma sessão solene na Câmara dos Deputados no dia 15, complementada por uma apresentação artístico-cultural chinesa.
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A curadoria da mostra foi feita pela cientista política e historiadora Ana Prestes, apresentadora da TV Fórum. A exposição inclui 30 painéis que ilustram as histórias compartilhadas, paisagens e eventos culturais de ambas nações, além de artefatos do Museu da Câmara dos Deputados e peças de cultura popular dos dois países.
Em conversa com a coluna China Em Foco, Ana destaca a honra de fazer a curadoria da Exposição Laços: Belo Brasil, Bela China, neste momento histórico do cinquentenário das relações entre os dois países.
"Nosso esforço foi trazer à luz a beleza dos dois países, suas potencialidades, similaridades e diferenças complementares. Dois povos do sul global que buscam um futuro de paz e desenvolvimento para toda a humanidade", afirmou.
Histórico dos laços sino-brasileiros
A primeira cooperação formal entre Brasil-China aconteceu em 15 de agosto de 1974. Mais tarde, com o início da parceria bilateral e a troca de embaixadores, veio em 1975 o Acordo de Cooperação Comercial e Econômica, para a promoção do comércio bilateral e relações econômicas entre os dois países.
De lá para cá a parceria só cresceu ao longo dos anos. Apesar de culturas e economias diferentes e diversas, o Brasil e a China encontraram um ponto comum para seguir os acordos que se expandem, significativamente, desde então para além do comércio e da economia. Atualmente, investimentos em cultura, ciência, tecnologia e cooperação estratégica também fazem parte do hall de cooperação entre as nações.
De acordo com dados do Governo Federal, de janeiro a julho de 2024, a relação comercial Brasil-China cresceu 7,4% em relação ao mesmo período de 2023, e , provavelmente, este ano representará um novo recorde comercial. O intuito é que os países continuem criando estímulo ao setor industrial.
Há 14 anos, a China é o maior parceiro comercial do Brasil, tendo somado mais de US$ 157 bilhões em trocas comerciais em 2023. No ano passado, o superávit comercial do Brasil com a China foi de US$ 51,1 bilhões.
Hoje, um pool de investimentos margeia a relação diplomática do Brasil com a China. Na CT&I a parceria ganha destaque com o Satélite Cbers. Já nas exportações brasileiras o setor de alimentos, petróleo, minério de ferro e celulose tem uma posição diferenciada. E por fim, por meio do Novo PAC, haverá oportunidades de cooperação também nas áreas de infraestrutura, logística, transportes e energia.
Galeria de fotos
Serviço
Exposição Laços: Belo Brasil, Bela China
Até o dia 15 de agosto de 2024
Horário: 9h às 18h
Local: Salão Negro - Congresso Nacional
Entrada gratuita