Moradores da cidade de Nanjing, no leste da China, prestaram suas homenagens enquanto o país realizou uma cerimônia memorial nesta sexta-feira (13) para lamentar as 300 mil vítimas do Massacre de Nanjing ocorrido durante a Segunda Guerra Mundial.
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Às 8h da manhã, a bandeira nacional da China foi hasteada a meio mastro na praça do Memorial às Vítimas do Massacre de Nanjing pelos Invasores Japoneses.
Às 10h01, sirenes começaram a soar. Motoristas na área central da cidade pararam seus carros e buzinaram, enquanto pedestres fizeram um momento de silêncio em memória das vítimas.
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Mais de 80 jovens leram em voz alta uma declaração de paz, e representantes dos cidadãos tocaram o Sino da Paz. Pombas brancas, simbolizando a esperança pela paz, foram soltas para voar sobre a praça.
Dia Nacional de Memória pelas Vítimas do Massacre de Nanjing
Em 2014, o principal órgão legislativo da China designou 13 de dezembro como o Dia Nacional de Memória pelas Vítimas do Massacre de Nanjing, ocorrido quando tropas japonesas capturaram a cidade em 13 de dezembro de 1937.
Até 22 de julho deste ano, o número de sobreviventes registrados do Massacre de Nanjing havia diminuído para apenas 32.
O Memorial às Vítimas do Massacre de Nanjing pelos Invasores Japoneses, localizado em um local de sepultamento das vítimas do massacre, foi aberto ao público em 1985.
Desde que se tornou o principal local para a cerimônia nacional de memória em 2014, o memorial tem atraído cerca de 5 milhões de visitantes anualmente.
Até o momento neste ano, o local recebeu 125.278 comentários de visitantes, com uma média diária de mais de 400. Palavras como "história", "paz" e "lembrar" aparecem com frequência entre os comentários.
O Massacre de Nanjing
O Massacre de Nanjing foi um dos mais trágicos eventos da Segunda Guerra Mundial. O Japão, sob a liderança de seu imperador Hirohito, ocupou a então capital da República da China, em 13 de dezembro de 1937. Atualmente, a cidade é capital da província de Jiangsu, leste do país.
Durante seis semanas, soldados japoneses cometeram atrocidades em grande escala contra civis e prisioneiros de guerra, incluindo assassinato, estupro e saque. Estima-se que 300 mil civis chineses e desarmado foram mortos ao longo da ofensiva.
Este massacre é lembrado como um dos mais brutais episódios de violência da guerra mundial na qual o Japão imperialista lutou ao lado do Eixo, com a Alemanha nazista de Adolph Hitler e a Itália fascista de Benito Mussolini.
O exército japonês já ocupava a região chinesa da Manchúria desde setembro 1931, evento que marcou o início do domínio japonês na região. Este ato de agressão foi um prelúdio significativo para a Segunda Guerra Mundial na Ásia.
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