O Ministério das Relações Exteriores da China anunciou nesta sexta-feira (18) que adotará medidas enérgicas para resguardar de maneira decidida a soberania nacional e a integridade territorial após a parada nos Estados Unidos do vice-líder da região de Taiwan da China, Lai Ching-te, em Nova York e São Francisco.
O porta-voz do Ministério das Relações Exteriores, Wang Wenbin, afirmou em uma coletiva de imprensa que a China condenou veementemente a decisão dos Estados Unidos de organizar a chamada "parada" para Lai e afirmou que isso enviou sinais gravemente equivocados para as forças separatistas em prol da "independência de Taiwan".
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No cerne dos interesses centrais da China, a questão de Taiwan é o alicerce da base política das relações China-EUA e a primeira linha vermelha que não deve ser ultrapassada nas relações China-EUA.
O porta-voz reiterou o princípio de Uma Só China, que ele chamou de "norma básica reconhecida pela comunidade internacional" e "pré-requisito e base para o estabelecimento e desenvolvimento das relações China-EUA".
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Wang também instou Washington a cumprir as disposições das três comunicações conjuntas China-EUA, que afirmam claramente que os Estados Unidos se comprometem a manter relações não oficiais com o povo de Taiwan.
O ato de Washington permitir que Lai faça a "parada" e realize "atividades políticas" que promovem a "independência de Taiwan" expõe a hipocrisia dos EUA de dizer uma coisa e fazer outra.
Wang instou os Estados Unidos a cessarem quaisquer trocas formais com Taiwan e a interromperem seu apoio às "forças separatistas de Taiwan e suas atividades secessionistas". A China adotará medidas resolutas para proteger firmemente sua própria soberania e integridade territorial, afirmou ele.