A gigante chinesa de eletrônicos TCL está de olho em uma cooperação mais estreita com a fabricante brasileira de eletrodomésticos Semp. As duas empresas querem expandir os negócios conjuntos no setor fotovoltaico (PV).
Na semana passada, o brasileiro Affonso Brandão Henne, fundador da Semp, e o chinês Li Dongsheng, presidente do Grupo TCL, se reuniram em Shenzhen, no sul da China, para tratar da parceria.
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TCL Tech, o ramo elétrico da empresa, gerou mais de 160 bilhões de yuans (cerca de 23 bilhões de dólares americanos) em receita em 2022. Com 43 centros de P&D e 32 bases de fabricação globalmente, os negócios da TCL abrangem mais de 160 países e regiões.
Fundada em 1942, a Semp foi a primeira empresa do Brasil a produzir rádios e televisores de fabricação nacional. A colaboração entre TCL e Semp remonta a 2016, quando as duas marcas iniciaram uma joint venture com sede no Brasil.
"A China apresenta a maior oportunidade para as empresas brasileiras estabelecerem parcerias. A Semp está feliz por poder iniciar uma nova parceria no negócio de PV com a TCL no futuro", afirmou Hennel.
Cogumelos e ervas chinesas para enfrentar a fome no mundo
A tecnologia chinesa Juncao, que consiste na criação de fungos com plantas herbáceas, tem o potencial de contribuir para a realização dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) das Nações Unidas.
O chefe do Ramo de Estratégias Nacionais e Capacitação na Divisão de ODS do Departamento de Assuntos Econômicos e Sociais das Nações Unidas (Undesa), Amson Sibanda, comenta que a tecnologia Juncao é uma ferramenta eficaz e simples que pode ser usada por todos, mesmo por alguém com conhecimento limitado em educação.
"A tecnologia tem um grande potencial para contribuir para o alcance dos objetivos de desenvolvimento sustentável", avaliou. Ele informou que a Undesa tem promovido a tecnologia Juncao em razão da Agenda 2030.
Ele explicou que o cultivo de cogumelos usando a tecnologia Juncao aborda a insegurança alimentar, gera renda familiar e cria oportunidades de emprego para mulheres e jovens. Ele pediu aos países africanos que adotem e implementem a tecnologia na busca de promover o desenvolvimento econômico.
A técnica já beneficiou 106 países e regiões ao combater a pobreza, a erosão do solo e a desertificação. A tecnologia foi promovida em 15 idiomas, com mais de 10 mil pessoas treinadas na China e em outros países. Treze países da Ásia, África e Pacífico estabeleceram centros de treinamento e demonstração da Juncao.
Cluster Pequim-Tianjin-Hebei se consolida como motor para o crescimento chinês
Nove anos depois que a China lançou a estratégia de desenvolvimento coordenado da região de Pequim-Tianjin-Hebei, o cluster regional se consolidou como uma força motriz para o crescimento da China.
Um layout industrial mais racional, a distribuição de recursos mais equilibrada e o desenvolvimento orientado para a inovação ajudaram a populosa capital chinesa a alcançar um crescimento saudável e também trouxeram benefícios para Tianjin e Hebei.
O produto interno bruto (PIB) da região de Pequim-Tianjin-Hebei atingiu 10 trilhões de yuans (cerca de 1,4 trilhão de dólares americanos) em 2022, representando um aumento de 1,8 vezes em relação a 2013 a preços atuais, mostram dados do Departamento Municipal de Estatísticas de Pequim divulgado no dia 20 de fevereiro.
China vai começar a seleção de tripulação espacial estrangeira
A China dará início, ainda sem data, ao processo de seleção e treinamento para astronautas estrangeiros participarem de voos conjuntos para a estação espacial Tiangong do país.
O anúncio foi feito pelo vice-planejador-chefe dos programas espaciais tripulados da China, Chen Shanguang, no último sábado (25) CCTV, principal emissora de tevê do país. Ele afirmou que vários países demonstram interesse em participar do programa.
"Em breve começaremos a selecionar candidatos dessas nações para voos conjuntos para nossa estação espacial, e eles poderão trabalhar com nossos astronautas para realizar tarefas científicas no espaço", comunicou Chen.
Um dos requisitos para participar do programa é o domínio do idioma chinês. Depois que os candidatos passarem pelo processo de seleção inicial, eles irão para a China para receber treinamento sistemático e extensivo para aprender a operar espaçonaves chinesas e viver e trabalhar dentro da estação de Tiangong.
China avança na reforma do seguro de saúde
Diante de mudanças significativas na economia e na sociedade, o sistema de seguro de saúde da China está desatualizado e tem passado por reformas. De acordo com um comunicado à imprensa da Administração Nacional de Segurança da Saúde no último sábado (25), nos últimos 20 anos, o espectro de doenças no país passou por grandes mudanças e as doenças crônicas se tornaram as principais doenças
O sistema de seguro de saúde da China foi implementado em 1998. O atual sistema de seguro de saúde tem duas partes: um fundo nacional pago pelos empregadores que cobre doenças graves ou crônicas e um fundo pessoal pago por empregadores e funcionários juntos para o dia a dia de visitas médicas.
O fundo pessoal é administrado pelos próprios trabalhadores. O fundo nacional é administrado pelo governo, com parte do dinheiro indo diretamente para os funcionários em espécie – foi aí que ocorreu o corte de renda.
"A forma mais eficaz de tratar doenças crônicas é o diagnóstico precoce e o tratamento ambulatorial. O sistema original dificulta a garantia das despesas ambulatoriais gerais por meio de contas pessoais", informou a Administração Nacional de Segurança da Saúde.
O órgão também observou que, à medida que mais serviços se tornam disponíveis no ambulatório, o acúmulo limitado de recursos pessoais não pode mais atender às demandas dos segurados.
O sistema original não tem conseguido se adaptar às tendências do envelhecimento da população. Os idosos são mais propensos a sofrer de doenças e muitas vezes propensos a uma variedade de doenças crônicas. A frequência e o custo do tratamento ambulatorial são significativamente maiores do que os dos jovens e de meia-idade.
Atualmente, 99% das áreas coordenadas em todo o país realizam a coordenação ambulatorial geral. Em 2022, um total de 108,6 bilhões de yuans (cerca de US$ 15,6 bilhões) foi cortado da carga médica dos funcionários em clínicas gerais.
A partir deste ano, as instituições médicas designadas realizaram a liquidação coordenada de 441 milhões de pacientes ambulatoriais gerais, com uma liquidação diária média de mais de 7,8 milhões, totalizando 46,24 bilhões de yuans.
O órgão informou que o país continuará a otimização do sistema, o que inclui a adição de mais farmácias de varejo designadas no reembolso ambulatorial, incentivo às instituições médicas de nível comunitário a fornecer mais medicamentos e oferecer melhores serviços de seguro médico.
Com informações da Xinhua, CGTN e China Daily