O corpo de Juliana Marins, jovem que caiu durante a trilha do vulcão Rinjani, na Indonésia, foi localizado nesta terça-feira (24). Ela foi encontrada morta após quatro dias de espera por resgate, não tendo recebido suprimentos para sua sobrevivência, como comida, água ou cobertores. O descaso com a situação da jovem comoveu e revoltou brasileiros nas redes sociais.
Após a localização do corpo, que está há mais de 600 metros de profundidade, o governo da Indonésia informou que ele será resgatado às 6h da manhã desta quarta-feira (25), o que corresponde às 19h do horário de Brasília. De acordo com informações da defesa civil da Indonésia, o corpo da brasileira será içado do Monte Rinjani.
Te podría interesar
A equipe de resgate ainda informou que a operação deve ser feita exatamente no horário devido às condições climáticas do local, o que também dificultou que Juliana fosse resgatada antes, ainda com vida. O corpo será levado ao posto de Sembalun em uma maca e, em seguida, transportado em uma aeronave até o hospital Bayangkara.
A trilha ao vulcão Rinjani é considerada de extrema dificuldade, já tendo registros de 180 acidentes e 8 mortes nos últimos cinco anos, de acordo com o governo da Indonésia. Mesmo após o acidente com Juliana, o parque continuou aberto para visitantes.
Te podría interesar
Quem é Juliana Marins
Nascida em Niterói, no Rio de Janeiro, Juliana compartilhava, na internet, informações, fotos e vídeos de sua viagem pela Ásia. Mostrou retiros de yoga, vivência em monastério budista e mergulho profissional.
Ela se formou em Publicidade e Propaganda pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e se apresentava como dançarina de pole dance.
Juliana chegou a trabalhar em empresas como Canal Off, Multishow e na agência Mynd, além de participar do evento Rio2C. Também fez intercâmbio voluntário no Egito, fotografando 12 cidades para promover turismo sustentável.
Siga o perfil da Revista Fórum e da jornalista Júlia Motta no Bluesky.