A cidade de Wuhu, localizada na província de Anhui, no leste da China, deu um passo importante rumo à mobilidade verde com a inauguração oficial de sua primeira linha de monotrilho.
A nova Linha 1 do monotrilho percorre o eixo norte-sul da cidade, somando 30,5 quilômetros de extensão e 25 estações elevadas ao longo do trajeto.
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Os trens que circulam por esse sistema podem atingir até 80 km/h, oferecendo uma alternativa rápida e eficiente para o deslocamento urbano.
De acordo com autoridades locais, as obras começaram em 2017 e demandaram um investimento superior a 8 bilhões de yuans, o equivalente a cerca de 1,25 bilhão de dólares. O projeto integra os esforços da cidade para modernizar o transporte público com foco em soluções mais sustentáveis e adaptadas à sua escala urbana.
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Diferente dos sistemas de metrô convencionais, o monotrilho utiliza apenas um trilho como base de sustentação para os trens. Esse modelo apresenta vantagens como custo reduzido de construção e capacidade intermediária, características ideais para cidades de porte médio como Wuhu. Além disso, o monotrilho se destaca pelo menor impacto ambiental e pela eficiência energética, sendo considerado uma alternativa ecológica ao metrô tradicional.
Com essa nova linha em operação, Wuhu avança em sua meta de ampliar o acesso ao transporte público e reduzir a emissão de poluentes, alinhando-se às diretrizes nacionais de desenvolvimento urbano sustentável.
Algumas grandes cidades brasileiras possuem sistemas de metrô menores do que a Linha 1 do monotrilho de Wuhu, que tem 30,5 km de extensão e 25 estações elevadas. Por exemplo, o Metrô de Porto Alegre opera com apenas 22 estações e 43,8 km de trilhos, mas apenas uma linha (Linha 1) tem 33,8 km, ainda pouco maior que a de Wuhu.
Já o Metrô de Recife tem 39,5 km no total, mas sua Linha Centro (a mais extensa) tem 28,3 km, menor que a linha chinesa. Enquanto isso, o Metrô de Belo Horizonte possui apenas 28,1 km de extensão, e o de Salvador tem 32,5 km, ambos com redes menores ou próximas à do monotrilho de Wuhu.
Esses números mostram como até mesmo sistemas sobre trilhos de cidades metropolitanas no Brasil podem ser superados em tamanho por projetos de transporte urbano em cidades médias de outros países.
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