A imprensa israelense, que desde a última quinta-feira (12), quando se iniciou o ataque ao Irã, vem adiantando fatos e tem servido como uma espécie de porta-voz do governo de Benjamin Netanyahu, está sugerindo que o aiatolá Ali Khamenei, líder supremo da nação persa, deve ser morto em breve. As publicações surgiram após uma fala do primeiro-ministro de Israel que também foi nessa direção, mas de maneira menos direta.
O Times of Israel inicialmente reportou a frase de Netanyahu que deixou o mundo apreensivo e que está em todos os veículos de comunicação do planeta. “Isso não vai escalar o conflito, vai acabar com o conflito”, respondeu ao ser perguntado se o veto ao assassinato por parte dos EUA seria uma ação para evitar que a guerra se expandisse ainda mais.
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Na sequência, o mesmo portal traz outra informação que deixa clara a intenção do chefe de governo extremista do Estado judeu. Ele foi perguntado reiteradamente por repórteres sobre como agirá no que diz respeito a matar ou não Khamenei.
“Não vou entrar em detalhes sobre todos os nossos planos de guerra. Faremos o que for necessário. Estamos a caminho da vitória”, retrucou. Se ele diz primeiramente que assassinar o líder supremo iraniano garantiria a vitória e o fim o conflito, ao acrescentar que “está a caminho da vitória” representaria algo como uma senha sobre o que deve fazer nas próximas horas.
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Já o Jerusalem Post, outro periódico que tem adiantado fatos que se comprovam na sequência, destacou uma fala de Netanyahu que reforça algo na mesma linha.
“Uma ‘guerra eterna’ é o que o Irã quer. Eles estão nos levando à beira de uma guerra nuclear... Na verdade, o que Israel está fazendo é impedir isso, pondo fim a essa agressão, e só podemos fazer isso enfrentando as forças do mal”, reporta o jornal da Cidade Sagrada, reforçando que “o conflito estaria caminhando para o fim”.
