Israel está atacando o Irã pela segunda noite consecutiva, com explosões ouvidas em várias partes do país, inclusive Teerã.
Depois de atacar a usina nuclear de Natanz, desta vez houve explosões nas instalações de enriquecimento de urânio de Fordow, que ficam nos subterrâneos de uma montanha perto da cidade sagrada de Qom.
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O reator nuclear de Isfahan também teria sido atacado, informa o Teerã Times.
Em entrevista, Donald Trump disse que os Estados Unidos forneceram equipamento de última geração para o ataque israelense.
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Ele não foi explícito, mas pode estar se referindo a bombas de grande capacidade de penetração, capazes de destruir centros de comando e controle subterrâneos.
Foi uma delas que destruiu o quartel-general do Hezbollah em Beiture, Líbano, matando o líder Hassan Nasrallah, aliado do Irã.
Mísseis e drones
Uma segunda noite de ataques demonstra que Israel está determinada a degradar não apenas a liderança militar e científica do Irã, mas destruir o arsenal de drones e mísseis com os quais Teerã poderia retaliar.
Os caças de Israel agem à vontade no espaço aéreo da região.
O governo iraniano divulgou um balanço oficial falando em 78 mortos e 300 feridos na primeira noite de bombardeios.
O líder espiritual do Irã, Ali Khamenei, alertou que Israel deve esperar por "punição severa".
A mídia iraniana informa que foi cancelada a sexta rodada de negociações entre Estados Unidos e Irã, prevista para acontecer domingo em Mascate, a capital de Omã.
Os Estados Unidos exigem que o Irã suspenda completamente o enriquecimento de urânio.
O Irã afirma que pretende enriquecer seu próprio urânio para produzir energia elétrica e usos médicos.
Teerã informou que detectou contaminação radioativa dentro da usina nuclear de Natanz, bombardeada por Israel, mas nenhum traço fora das instalações.
Dezenas de países condenaram os ataques de Israel e os iranianos foram às ruas exigindo uma resposta militar a Israel.
As Forças de Defesa de Israel (IDF) divulgaram que o Irã teria disparado 100 drones em retaliação. A Jordânia disse que interceptou alguns em seu espaço aéreo. Fontes oficiais de Teerã, no entanto, não confirmam que já tenham retaliado.