ESTADOS UNIDOS

Estados Unidos: 'Não estamos envolvidos em ataques contra o Irã'

Em declaração na noite desta quinta-feira (12), o secretário de Estado Marco Rubio alertou o governo iraniano para não responder aos ataques israelenses atingindo bases dos EUA

O secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, advertiu o Irã sobre possíveis represálias contra os EUA
O secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, advertiu o Irã sobre possíveis represálias contra os EUACréditos: SAUL LOEB / AFP
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O secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, alertou o Irã na noite de quinta-feira (12) para o país não responder aos ataques israelenses atingindo bases estadunidenses. 

"Não estamos envolvidos em ataques contra o Irã e nossa principal prioridade é proteger as forças americanas na região", disse Rubio em um comunicado. "Deixe-me ser claro: o Irã não deve ter como alvo interesses ou pessoal dos EUA."

Israel promoveu ataques ao Irã na madrugada de sexta-feira (13), horas depois de o presidente dos EUA, Donald Trump, ter dito publicamente que não deveriam fazê-lo. Segundo o presidente dos EUA, uma ofensiva militar israelense arruinaria as chances de uma solução negociada pacificamente, que, segundo ele, estava próxima.

"Israel nos informou que acredita que esta ação foi necessária para sua autodefesa", disse Rubio, sem oferecer apoio ou críticas aos ataques do aliado próximo dos EUA. "O presidente Trump e o governo tomaram todas as medidas necessárias para proteger nossas forças e permanecem em contato próximo com nossos parceiros regionais."

Negociações entre EUA e Irã

Uma sexta rodada de negociações sobre o programa nuclear de Teerã havia sido agendada entre os Estados Unidos e o Irã para domingo, em Omã. Contudo, o mais provável é que ela não ocorra.

Em entrevista à Al Jazeera, a analista iraniana Trita Parsi disse que, com o ataque israelense contra o Irã, as perspectivas de negociações entre os EUA e o Irã estão caminhando "para uma situação muito mais negativa". “Não haverá nenhuma conversa no próximo domingo”, apontou.

Nesse cenário, segundo a analista, é “muito provável” que Teerã abandone o Tratado de Não Proliferação de Armas Nucleares (TNP). “O risco de um confronto maior aumentará então.”

Com informações da AFP

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