BATALHA DIGITAL

Vídeo com Macron gera ataque massivo nas redes e ameaça seu futuro político

O presidente da França se tornou alvo após vídeo, que é apontado como deep fake, em que aparece com os primeiros-ministros da Alemanha e Reino Unido

Vídeo com Macron gera ataque massivo nas redes e ameaça seu futuro político.Créditos: Reprodução de Vídeo/YouTube
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O presidente da França, Emmanuel Macron, se tornou alvo de um ataque massivo nas redes sociais após a circulação de um vídeo — que alguns especialistas afirmam ter sofrido alterações por deep fake — no qual aparece ao lado dos primeiros-ministros da Alemanha e do Reino Unido, Friedrich Merz e Keir Starmer, respectivamente.

Mas o que há no vídeo que circula pelas redes e foi o ponto de partida para os ataques contra Macron? No caminho de volta da Ucrânia, Macron, Merz e Starmer estavam reunidos em uma cabine quando foram surpreendidos por alguns jornalistas que os acompanhavam na viagem.

Alguns internautas notaram que certos objetos são retirados da mesa por Macron e Merz. O presidente da França retira um volume branco que foi apontado como uma trouxa com cocaína, e o líder alemão, uma colher, supostamente utilizada para o consumo da substância.

Outros internautas afirmaram que, na verdade, Macron retirou da mesa um lenço branco utilizado por ele, e o primeiro-ministro da Alemanha, uma colher usada para mexer café.

Verdade ou mentira, os opositores de Macron aproveitaram que o vídeo viralizou e lançaram uma série de outras publicações insinuando que o presidente francês é usuário de cocaína.

 

 

 

 

O assunto, que dá sinais de que vai escalar, já chegou a parte da imprensa europeia, que acusa a Rússia de ter plantado a fake news contra os líderes europeus.

Já o Consulado da França no Brasil emitiu uma nota desmentindo o vídeo que insinua que os líderes europeus estão drogados: "Quando a unidade europeia incomoda, a desinformação chega ao ponto de fazer com que um simples lenço seja transformado em droga. Essa informação falsa foi divulgada pelos inimigos da França, tanto dentro do país quanto no exterior."

Até este momento, o presidente da França, Emmanuel Macron, não se pronunciou.

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