De acordo com um levantamento feito pela Revista Forbes, 95 dos 3.028 bilionários do mundo são da América Latina.
Esse número ainda representa "uma queda em relação aos 110 [bilionários] registrados no ano passado", entre empreendedores, investidores e herdeiros cujo patrimônio, quando combinado, soma em torno de US$ 484 bilhões, ou R$ 2,813 trilhões.
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O Brasil é o país com o maior número dos bilionários latino-americanos, informa a revista, e também foi aquele com a maior "diminuição" avistada este ano — dos 18 bilionários que deixaram de integrar a lista latino-americana, 15 dos "desafortunados" eram brasileiros.
Mas, afinal, quem são as 10 pessoas mais ricas de toda a América Latina?
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Em primeiríssimo lugar está o magnata mexicano do setor de telecomunicações Carlos Slim, com fortuna total líquida estimada em US$ 82,5 bilhões. Slim é o CEO da AMX, principal operadora telefônica de toda a América Hispânica e responsável, no Brasil, pela Claro, que incorpora a Embratel e a Net.
O bilionário é também "o maior acionista em ações negociadas publicamente" de um dos veículos de mídia mais relevantes dos Estados Unidos: o jornal The New York Times — fato usado recentemente por um outro bilionário, o polêmico Elon Musk, para acusar Slim de um suposto "envolvimento com cartéis", no começo deste ano.
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Em segundo lugar no pódio latino-americano está o brasileiro Eduardo Saverin, com patrimônio líquido estimado em US$ 34,5 bilhões. Saverin é o investidor e empreendedor brasileiro responsável pela co-fundação do Facebook, junto a seus outros quatro sócios (o mais proeminente deles, Mark Zuckerberg). Ele é considerado o "brasileiro mais rico do mundo", e reside em Singapura desde 2009 — agora, paga consideravelmente menos impostos sobre sua grande fortuna.
Em terceiro lugar está Germán Larrea Mota Velasco, mexicano responsável por empreendimentos diversos no setor de mineração, com fortuna avaliada em US$ 28,6 bilhões.
Em quarto lugar, Iris Fontbona, chilena e também associada a empreendimentos de mineração, com fortuna próxima dos US$ 28,1 bilhões.
Em quinto lugar vem uma outra brasileira: Vicky Safra, que, como revela seu sobrenome, é herdeira e membro da família responsável pelo Banco Safra. Embora seja de origem grega, Vicky foi naturalizada brasileira e, em 2020, após a morte de seu marido Joseph Safra, tornou-se a maior acionista individual do Grupo J.
Em sexto lugar vem o empresário suíço-brasileiro Jorge Paulo Lemann, com fortuna de US$ 17 bilhões, e investidor de diversos ramos, mas sobretudo de marcas do grupo Ambev, como Brahma e Antarctica.
Em sétimo lugar, Jaime Gilinski Bacal, colombiano do setor bancário, com um patrimônio líquido estimado em US$ 10,7 bilhões.
Em oitavo, David Véliz, colombiano associado ao grupo Fintech, com rendimentos e patrimônio avaliados em US$ 10,7 bilhões.
Em nono, María Asunción Aramburuzabala, do México, com uma fortuna de US$ 9 bilhões, também investidora de carteira diversificada, mas especialmente dedicada ao ramo das bebidas alcóolicas e das cervejas.
E, finalmente, em décimo lugar, Alejandro Baillères Gual, mexicano cuja fortuna provém de "fontes diversificadas", e que concentra US$ 9 bilhões de patrimônio líquido. Ele é CEO do Grupo Nacional Provincial, além de filho de Alberto Baillères, um executivo da Cidade do México que já passou pelas presidências do Grupo BAL e do Grupo ITAM.